O CDDH-AC iniciou a implementação de 64 tecnologias sociais de convivência com o Semiárido em Acopiara

A água que cai do céu, que corre no chão, que enche a cisterna, é vida no Semiárido.


 Mais uma ação do Centro de Defesa dos Direitos Humanos Antônio Conselheiro (CDDH-AC), através do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), leva tecnologias sociais de convivência com o Semiárido para 64 famílias do município de Acopiara na Micro Centro-Sul do Ceará.

São 5 barreiros trincheiras, 32 cisternas calçadão e 27 cisternas de enxurrada, totalizando 64 implementações que irá
armazenar mais de três milhões de litros de água.

As tecnologias possibilitam guardar água para a produção de alimentos em quintais produtivos e têm sido essenciais para a sobrevivência dos habitantes de zonas rurais em épocas de poucas chuvas. Garante água para a produção de frutas e hortaliças e até para a criação de pequenos animais.

De cisterna em cisterna, muita água guardada, garantindo o direito humano fundamental de acesso ao precioso líquido para consumo humano com a cisterna de 16 mil litros  e para produção com a cisterna de 52 mil litros.

A cisterna de placas é o ponto de partida para a conquista de direitos historicamente negligenciados no Semiárido brasileiro, representa um ponto de virada na história do Semiárido. Uma tecnologia social relativamente simples, fruto da mobilização de milhares de entidade que formam a ASA, mudou as formas de ver, viver e conviver com o Semiárido.


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